-Clara? -
Tentei eu, mas a minha voz demasiado baixa não chegou aos seus ouvidos – Clara?
– Agora quase que gritara, dera dois passos apressados e aproximara-me mais –
Clara Papoilas? – Agora sim gritara e corria atrás dela. Ela parara … Foram
preciso duas fracções de segundo para avistar de perto o seu rosto tão próximo
do meu, tal eram os seus 175 centímetros de formosura. Sorri, sorri como há
muito não sorria quando me apercebi que era ela, a minha Ruiva do andar da
esquina, ali está a mulher por quem eu movi mundos e fundos, ao fim de tantos
anos, de tantas emoções, de tanto tudo e nada. Recordara agora o último momento
que a tivera tão perto de mim, foi algures em Londres, quando ela colara os
seus lábios aos meus. Não pude finalizar este doce pensamento, porque antes de
criar mais uma qualquer imagem na minha mente, ali estava o corpo dela cada vez
mais próximo do meu, o seu sorriso, o seu brilho e os seus lábios cozidos nos
meus, tal como na última vez que a vira. Eram carnudos, doces, quentes e
afogavam-se em mim, o seu nariz brincava à apanhada com o meu e os seus esguios
braços entrelaçaram-se no meu pescoço quando as minhas mãos aconchegaram as
suas costas e puxaram-na cada vez mais para junto de mim, como se eu a quisesse
engolir. Talvez quisesse, tal era a sofreguidão daquele beijo tão esperado. Dei
por mim a tentar controlar as minhas mãos, que desesperadamente queria
percorrer as suas costas até chegar ao seu guloso e redondo traseiro. De
repente questionei-me: Mas que raio estas tu a fazer? Mas nenhuma resposta
importava porque o seu corpo continuava pegado ao meu, os seus braços
entrelaçados e a sua boca semiaberta brincando com a minha.
Nem acredito que voltas-te a publicar +.+
ResponderEliminarADOROOO
Adorei mesmo! :))
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