Dois anos voaram e uma mão cheia de sonhos o vento me
tirou, de certa forma devorou, queimou e no final beijou. Dezanove dedos ainda
os prendem com sede de vitória, triunfo, júbilo. Ainda peço a Deus pela tua
presença, ainda imploro por tal vulnerabilidade saliente no meu corpo, nas
minhas mãos, nos meus pés, na minha cabeça. O quão frágil é a minha alma, por
trás de toda a carne jovem e rígida que me dá alento, por trás de todos os
duzentos e seis ossos perfeitamente encaixados, coordenados e capacitados? O
quão frágil? Bastante. Devo enrijecer com o tempo correcto? Esperemos.
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