Querida Lua, perdoa a ausência das minhas tontas palavras. Não muito belas, mas algo sentidas e valorizadas por ti, eu sei que sim! As pernas andam cansadas e os braços também, a cabeça empenhada em soluções, preocupada com um futuro incerto, com caminhos a fechar e portas antes entreabertas, agora cerradas a sete chaves.
E o coração? O coração algo frio, sentido pela carência do teu toque eloquente, anda tristonho. Os pés frios assim como as mãos que gelam não me deixando escrever-te. Ralha com elas! E agora que te fiz o diagnóstico, dá-me algo a que se assemelhe a uma cura.
Com amor, eu.
Tens de ter calma, mais cedo ou mais tarde encontrarás um caminho bem mais fácil que decerto de levará a encontrares uma maneira de ultrapassar isto tudo e tu se voltará a compor, não há que temer, vais ver. Quanto a esse teu coraçãozinho... bem mais quente poderia estar. Basta tu quereres fofinha.
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