Assemelhava-se ao seu quarto em ponto grande. Seu, só seu ! O seu tesouro que partilhava apenas com o seu minhau. Sua mãe desistira de lá entrar e foram muito poucos ou quase nenhuns os amantes que lá entraram.
Outros amante, eram os pelo vintage arregalavam os olhos para Clara. O seu vestido azul, pálido como o céu quando quer chover, condizia com o laço que prendia os seus cabelos Ruivos. Não se esforçara para parecer bonita aos olhos de ninguém. Vestira-se e atara os longos cabelos, com alguma sorte o que era um vestido maltrapilho e um pedaço de pano, fizeram-se parecer com algo parcialmente bonito.
Saíra de casa cedo porque o sono fugiu ! Mas perdia-se por aquela grande praça, andava as voltas, via as horas pelo sol e esperava pela lua. Ouvia música pelo seu ipod e esperava por ninguém !
O Ninguém não era agradável, era doce e fazia fervilhar o seu coração, era grande e abraçava-a ! Mas não era bom, pelo contrário, eram as memórias torcidas. Então mandou embora o Ninguém e ele foi antes que Clara dissesse que não queria mais a sua companhia .
Quando o Ninguém se foi embora , o Alguém chegou, também ele era doce. também a fazia fervilhar , de inicio não, mas foi aquecendo. Era pequenino mas também a abraça-va e algum dia iria ficar grande.
Então ele chegou, abraçou-a e deu-lhe um pastel de nata. Passearam até a Lua chegar e a Ruiva aprendeu a amar.
Mais Ruiva?
obrigada raquel! a nossa maria é uma tola, não é?!
ResponderEliminarqueria ter comentado o post principal, mas não encontrei o sitio onde se comenta. *chama-me tonta*
adoro o que escreves e as imagens são lindas :)