Vou ser breve e superficial, não entrando em pormenores nem particularizando para nenhum tema em especial. Espero que entendas tudo o que quero dizer, vamos fazer como de costume: Eu falo, grito, choro, resmungo, deliro, desisto, calo, grito, descanso, oiço, tomo consciência e vejo.
Tu: ouves, ouves, ouves, ouves e ouves pela última vez em cada noite. Olhas-me, e nada dizes, voltas a olhar-me, desta vez de maneira mais intensa e socorrista e por fim terminas a tua fala com duas, por vezes três, quatro, no máximo cinco sentidas e intimidantes palavras, escolhidas a dedo e por fim plantadas na minha cabeça cansada de tanto se perder em ti, por vezes em mim. Mas quase sempre em ti.
Progressão lógica: Fico-me por um breve plano porque os argumentos são demasiado lógicos para interferir em algo completamente irracional.
E agora mais que nunca queria contar-te tudo ao ouvido, desta vez de uma forma calma e ordeira, não atropelando pensamentos nem expulsando qualquer ideia, assim como não guardando aquelas que não me pertencem, afinal de contas os meus segredos só tu os sabes. E aqueles feios e gordos ficaram sucintos numa carta breve e superficial.
Preciso de tempo, tempo e tempo. Sozinha, sozinha e sozinha. Querida Lua, querida Lua, querida Lua, vêm do coração ...
Obrigada, Raquel! Tambem gosto do teu espaço, imenso mesmo! beijinhos :)
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