Quer queiras quer não, meu caro. Neste momento é a minha realidade e eu encaro-a com os olhos abertos, de bicos de pés e braços esticados, encaro-a com o meu melhor sorriso falso porque a genuinidade morreu já faz algum tempo, e agora só restam dúvidas insipidas sem qualquer fundo. As aparências importam e bastante! A aparência do teu coração gordo e grande, vermelho e batente importa muito! E o importante não é participar, o importante é ganhar, ganhar-te! Mas no fundo, tu és o quê? Ganhar o quê? Afinal o que quero eu ganhar? Não será mais vantajoso perder-te? Desprender-te de mim? Quebrar qualquer laço ficticio crente da impaciente e vigorosa eternidade? Acabar com réstia de sofrimento encorajado pela rotina vigarista, com um dever algo impotente e deslocado?
Afinal as respostas não são sempre ou preto ou branco, o neutro não vive em mim e o cinzento está mais presente e moldável que aquilo que eu pensava.
Perdi e perdedora quero ser.
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ResponderEliminarE vai chegar o dia em que elas vão acabar (as palavras). E eu prometo, a partir desse dia nunca mais toco nelas.
ResponderEliminarNão digas isso, as palavras nunca acabam, há sempre algo que fica por dizer, sempre algo mais a acrescentar. Pelo menos é o meu ponto de vista.
ResponderEliminarQuem quer que sejas, não tens demonstrado gostar assim tanto delas, portanto. ;) ?
ResponderEliminarMas aprecio-as bastante. Quer a elas, quer a quem as escreve ;)
ResponderEliminarInterpreta como quiseres ;
ResponderEliminarNão sinto essa necessidade. Estou bem desprendida de qualquer intrepretação, estou bem assim.
ResponderEliminarestou a seguir-te raquelinha. gostei muito :)
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