Cartas, cartas sem destinário algum, sem qualquer remetente, data ou selo.
Cartas para a lua, para mim e para ti.
Somente preenchidas por curtas frases numa tentativa algo desesperada de plantar em mim algo já há muito consumido, algo erodido pelos ventos e pelos tempos. Esperados, tentados, passados.
Sem resposta.
Para não deixar a saudade já antevida, algo morta (felizmente)
Completamente perdida. Sem coração. Surda, cega, sem inspiração. Sem tempo, sem vida. Mas ainda assim, vou tentar, sempre que conseguir, estar a par do teu mundo. Continua Querida Raquel... pelo menos tu, dá-me palavras bonitas, mostra-me algo bonito... Se é que, ainda isso existe. Sim, os teus textos! Beijinhos*
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