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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amo-te

E que fraqueza tenho eu por cartas! Não faço ideia porquê, mas o que eu sei é que, por mais que escreva para a minha lua, nunca recebi uma resposta. Então, desta vez não vou escrever para a lua, vou escrever para o meu "eu" de há dez dias atrás. Escrevo para o meu "eu" de franja despenteada, de olhos molhados e de vestido cor-de-rosa.
Querido "eu", és a minha pessoa preferida e eu amo-te do fundo do meu coraçãozinho. Tens um feitio de bradar aos ventos.
No fundo és um cacto apinhado de espinhos, e pobres, aqueles que cuidam de ti! Com cortes aqui e ali têm as mãos, a alma e o coração queimados de ti.
Podia dizer que és como uma rosa, que depois dos pobres cortarem as mãos aqui e li, das ferroadas que lhes dás existe um belo botão vermelho prestes a despontar. Mas não, tu não és nenhuma rosa ( E se por acaso fosses, não serias daquelas rosas vermelhas que simbolizam a paixão ardente, não nada disso1 Serias antes uma rosa amarela, aquelas que damos aos nossos queridos e mimosos avós, mas não. Não és uma rosa!) És difícil, demasiado difícil para tal.
És definitivamente um cacto.
À primeira vista podes parecer altiva, bela como uma rosa, forte! Mas não, és tonta, uma cabeça de vento e demasiada imperfeita aos meus olhos.
Amo-te na mesma minha querida. Por isso, muita força. Vais sobreviver a isto e a muitos mais espinhos (Fresh, new, single). Não tem mal seres imperfeita, és quase mais bonita a meus olhos, a meus olhos és linda, quase linda. Por isso, luta comigo, porque o "eu" de amanhã teima em desistir.

Amo-te, és a pessoa de quem eu mais gosto no mundo! Vamos singrar "eu" de olhos molhados, franja despenteada, vestido cor de rosa e pés magoados.





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