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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Ruiva (VIII)

don't worry, we are just indie kids



Passaram poucas horas que se assemelharam a meia dúzia de segundos. Fiquei ali com a nobre esperança de a avistar. Mas nada, então depois de a surpresa passar veio a raiva, não com ela. Mas com as minhas próprias pernas que não correram atrás dela. No entanto ela não estava impune a todos os meus nervos à flor da pele. E naquela tarde de verão, chuvosa mas quente. Senti a minha testa a arder assim como todo o meu corpo. Senti a minha cabeça a andar à roda, e pensei em fechar os olhos. Mas não, o meu corpo ressentiu-se e gemeu com uma dor no peito. O meu coração estava a dilacerar-se, rasgando-se. Como se à medida que ela desse um passo o levasse com ela, e eu sem forças nas pernas, acorrentado ao chão. Não a podia seguir. E o meu próspero amor por ela assemelhava-se a uma tortura. Em que ela era Helena de Tróia e fora a causadora de toda a guerra e dor no meu coração.


Dei um grito seco e cai de joelhos no chão. E agora assim o chão voara de mim. Senti a minha cabeça a bater no chão, mas não tive forças para a levantar e agora sim fechara os olhos. Fiquei a ouvir vozes e mais tarde sirenes. Gritos! Será que estava alguém a morrer? Quem será. Interroguei-me a mim mesmo, e recordei todas as caras que viviam na minha rua, gostava de todos eles uniformemente e não quereria que nenhum morresse. Só lhe faltava recordar um rosto o único que não conhecia verdadeiramente, o seu!

E agora, deixara de pensar, rezara para que um dia voltasse a ver aquela cabeleira ruiva.

2 comentários:

  1. Querida, como tive problemas com o outro blog, tive de criar outro, mas os textos estão lá todos, até os antigos.
    Aqui fica o novo link: http://inesbferreira6.blogspot.com/
    Obrigada pela compreenção e muitos Beijinhos!

    P.s Podes continuar a seguir* todos os textos :)

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