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terça-feira, 17 de maio de 2011

A Ruiva (I)

Gabriel




“ O Sol nasce sete dias no império Britânico” – Ó que bela frase, e cheia de razão! Não é que me queixe, eu gosto do inverno, mas esta chuva … Já me faz cabelos brancos, e é de salientar que tenho apenas vinte e cinco anos. Não sei ao certo quem a disse, mas ponho as mãos no fogo, como foi um senhor ou uma senhora cheios de sapiência. Coisa que honestamente me faz falta, mas gosto de crer que isso ganha-se com experiência de vida, com os anos a passar por nós e a deixar as marcas da sua passagem. Tanto as rugas como os cabelos brancos são da praxe, e é egoísta quem os negar. Afinal são apenas provas que tiveste uma vida! Não é bonito ver o plástico que cada vez mais é tão usado por pessoas de papel. Tenho orgulho em dizer que sou de carne e osso, e não de plástico. Sou genuíno, e não tenho medo das rugas! Que venham elas, ricas amigas, companheiras de uma vida …


Bem, mas por agora a minha pele não está amarrotada, pelo contrário. Dizem que esta é a flor da idade, mas tal conceito não se aplica no meu caso. Já a vivi, talvez tivesse os meus dezasseis anos, tive tempo de fazer todos os disparates aceitáveis e não aceitáveis, de gritar ao mundo que estava vivo q que não tinha medo dele, ainda lembro da minha mãe a gritar-me: - Gabriel, és fresco. Mas eu tiro-te a frescura toda! – Que saudades tenho da minha mãezinha.


Foi aos dezoito que sai de casa, para “encontrar o meu caminho” , fora isso que disse a minha mãe. Tretas … Queria divertir-me, beber e conhecer meninas bonitas (que tolo que era, ou ainda sou …) mas foi isso que me levou a fazer as malas, a despedir-me da minha rica mãe e das suas empadas de galinha.




Sempre com as laranjas debaixo do braço, aquele breve desejo que nunca cessa, mas que também nunca aflora ao cimo de mim, de modo a tornar-se pujante e a mim um homem confiante.


Prometi à minha mãezinha que voltaria com as ideias no lugar, com um emprego, com uma casa a poucos quilómetros da sua, talvez um carro. Agradou-lhe a ideia, já com três filhos criados, só falto eu.


Ligo-lhe todas as semanas com o velho telemóvel, perdido algures na casa que trago as costas, se a minha pobre mãe, soubesse do que é feito de mim … Mas por estranho que pareça, estou tão bem! Livre, sem casa, é verdade, mas sem rotinas, sem nada, só eu e as minhas laranjas. Mas já passam quatro anos que esta não me vê, talvez deva voltar e admitir a derrota, mas por agora , o meu orgulho ainda não me permite fazer tal coisa.




Ninguém compreende tal vida que levo, mas tenho o lápis não mão, só falta o mais difícil, começar a viver. Meu nome é Gabriel Brigas, nasci numa sexta-feira treze, tenho vinte e dois anos e três irmãs, não sou branco, nem preto. E em vez de vinte dedos, tenho dezanove, uma história que vos contarei mais tarde, mas o mais importante. Estou apaixonado pela mulher mais bonita do mundo a seguir à minha mãe, a Ruiva do andar da esquina.

CONTINUA , PROMETO QUE CONTINUA ! AQUI ESTÁ O QUE EU HÁ MUITO ESPERAVA, E FINALMENTE GANHEI CORAGEM PARA COMEÇAR ... A VERDADEIRA HISTÓRIA ! POR FAVOR DIGAM-ME O QUE ACHAM !

3 comentários:

  1. Oh Raquel... isto até me "cresceu água na boca"!
    Está tão bonito, tão sincero, tão... fantástico! Um verdadeiro doce cheico cheio de mel! Um brilho contagiante, e desejar muito muito mais! A sério, PARABÉNS! ESTÁ LINDO! ADOREI! ADOREI! ADOREI! Quero muitos mais! Quero e estarei aqui à espera do proximo! Com mil beijos na bochecha!

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  2. E premite-me que partilhe tão texto bonito, que me encheu o coração no meu simpático e companheiro Facebook! Estás sem dúvida de PARABÉNS!

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  3. ADOREIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII fifinha ! MUITO MUITO MUITO ! quero maisss !

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