Sai de casa com um leque de cartas na mão, cada uma com a marca de alguém.
O tempo voava, e as minhas cartas também. Voavam com o vento e eu impotente espantalho não tinha forças para correr por elas, nem força nem cabeça. Umas perdi-as, outras dei-as, e as restantes roubaram-mas os corvos que dormem no meu campo de trigo. E se antes tinha mil, agora tenho 5.
E se as cartas eram vocês, eu guardava-as em meu coração. E quanto mais esforço faço por elas, mais fogem elas de mim. Com mais corvos partilho eu a minha cama !
Eu só queria todas as minhas cartas de volta ! A dormirem na minha cama, junto do meu coração !
Beijinhos de despedida com um penso rápido. Pois o meu coração tem demasiadas feridas para deixar pedaços convosco, ao fim de contas parece que não trataram assim tão bem dele. Abraços com o solsticio de verão só quando a trovoada passar.
Até ontem queridas(os) amigas(os)
Doce doce doce doce!
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